A onicofagia é o singular de hábito de roer unhas, é um dos hábitos mais comuns em que vemos em, crianças, jovens e adultos.
O hábito e a necessidade de roer ou até mesmo de comer as unhas, está ligado a um estado de psico-emocional de ansiedade ou seja, considerado como reflexo de desajustes emocionais.
A incidência diminui após os 16 anos de idade. Portanto, considerado normal entre as idades de 4 a 18 anos, devido a sua alta prevalência nesta faixa etária.
A causa do hábito ainda não se sabe. Porém, pessoas que roem unhas têm mais ansiedade do que aqueles que não têm a onicofagia, nenhuma diferença significativa em relacionar a onicofagia à ansiedade. Outros citam a tendência familiar devido, provavelmente, ao ato de imitação.
As conseqüências
O hábito de roer unhas pode provocar sérios problemas. Roer as unhas produz ferimentos que servem de porta de entrada para vírus como o HPV, causador de verrugas na pele.
Quem engole pedaços de unhas pode ter pequenas lesões no estômago ou no intestino. Um outro fator é, as mãos podem estar sujas e a pessoa acaba ingerindo germes.
Tratamento
De modo geral, a onicofagia não é um caso de se preocupar e, se não estimulado, com o tempo desaparece. Embora, se estiver associado a outros problemas, o quadro é mais complexo e precisará de ajuda especializada.
Os medicamentos empregados para
tratar o terrível hábito de roer as unhas tem surtido um efeito positivo na
maioria de seus pacientes. O uso de anti-depressivos dentro desses medicamentos
é essencial para um resultado mais eficaz.
Uma outra opção é o uso
da vitamina B (inositol) . Ela reduz a vontade de roer unha ao
aumentar a atividade de serotonina no cérebro. A serotonina pode
estar relacionada à desordens do sistema nervoso.
Terapia Comportamental
A terapia comportamental consiste em
treinar a reversão do hábito em quatro partes num processo onde o
paciente abandone aos poucos o hábito de roer as unhas e substitua por
outro hábito mais construtivo.